GREGÓRIO FERREIRA LUSTOSA, natural de Patos, Estado da
Paraíba, nascido em 23 de setembro de 1810
e faleceu em 10 de agosto de 1894. Foi vigário da freguesia de São José de Mipibu,
Estado do Rio Grande do Norte, durante cinquenta anos, no período de 1842 a 1894 e deputado à Assembleia Provincial do Rio
Grande do Norte
Lustosa nasceu na então povoação de Patos, na província
da Paraíba, filho de Joaquim Ferreira Lustosa e Apolônia Maria da
Conceição, camponeses. Depois de concluir seus estudos primários em sua
província, ingressou no Seminário de Nossa Senhora da Graça, em Olinda onde
fez seus estudos básicos e superiores. Ordenado presbítero em 18 de
fevereiro de 1842, por Dom JOÃO DA PPURIFICAÇÃO MARQUES PERDIGÃO, tornou-se não
só o primeiro sacerdote nascido em Patos, como o primeiro a ter diploma de
curso superior daquela localidade.
Uma semana após sua ordenação, foi nomeado por D. João
Vigário encomendado da freguesia de Nossa Senhora Sant'Ana, sediada na Vila
de São José de Mipibu, no Estado do Rio Grande do Norte, em 1944, mediante
concurso público, passou a ser vigário colado , ali permanecendo até sua
morte. Sua atuação naquele município foi relevante para seu desenvolvimento. Também
foi, por duas vezes, entre 1842/1843 e entre 1848/1849 pró-pároco da
freguesia da vila de Papari (atual Nísia Floresta)
Em 1853, deu início à reforma da Igreja Matriz, visando ampliá-la
para melhor acomodar seus fiéis, dirigindo pessoalmente todo o trabalho, para o
que angariou fundos tanto junto à população quanto ao governo da província. Ao
fim, a igreja de São José de Mipibu veio a ser uma das maiores do Rio Grande do
Norte. Posteriormente, em 1880, a Igreja Matriz ganhou duas torres.
Ingressou formalmente na política, elegendo-se deputado provincial
para a legislatura de 1868/1869 pelo Partido Liberal. Durante a
seca de 1876 a 1879, integrou a Comissão de Socorros Públicos, organizada em
São José para acudir a população local, sendo posteriormente distinguido com o
título de cônego honorário da capela imperial e cavaleiro Ordem Rosa
cônego honorário da Em outubro de 1882, foi nomeado pelo
doutor FRANCISCO DE GOUVEIA CUNHA BARRETO, então presidente da província, para
presidir uma comissão formada para socorrer as vítimas da epidemia de varíola que
assolou São José de Mipibu.
No período de 1870 a 1875, Lustosa foi auxiliado por seu
sobrinho, Vicente Ferreira Lustosa Lima, o qual passou para o RIO DE
JANEIRO e veio a ser capelão da Marinha. Outro membro de sua família a
entrar para a vida religiosa foi seu irmão, Bernardino de Sena Ferreira
Lustosa, que teve atuação influente no Ceará . Também foi seu coadjutor o
padre Antônio Xavier de Paiva, o qual lhe ministrou os últimos sacramentos. O
cônego Lustosa contava 76 anos ao falecer. O cortejo de seu féretro foi
acompanhado por um grande número de fiéis e seu corpo foi sepultado no
cemitério público de São José de Mipibu
FONTE - WIKIPÉDIA
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